A primeira grande campanha da China para impor sua legislação de refugos de melhor qualidade e proteger o meio ambiente no país, tornando a economia mais limpa e mais eficiente, após três décadas de crescimento vertiginoso, que poluiu rios e deixou cidades da China sufocando em um nevoeiro tóxico. Quando anunciada em fevereiro de 2013, a Operação Cerca Verde (Operation Green Fence), enviou ondas de choque por todo o mercado global de reciclagem, quando a China parou de aceitar resíduos recicláveis mal classificados ou cargas poluídas de exportadores estrangeiros. A indústria de reciclagem da China cresceu rapidamente entre 1990 e 2012, quando seus fabricantes precisavam de metal, papel e plástico, e o governo estava disposto a tolerar o custo do meio ambiente. Milhões de toneladas de plástico, computadores, eletrônicos, jornais, partes de automóveis e aparelhos domésticos descartados foram importados dos Estados Unidos, Europa e Japão, todos os anos. No entanto, os ambientalistas, por muito tempo, queixavam que a indústria é um envenenamento do ar, da água e do solo da China.

A Operação Cerca Verde aumentou o custo da realização de negócios na indústria de reciclagem, quando as demandas para materiais de refugo cairam e exportações demoravam muito, por causa de um número maior de inspecções. No entanto, a Cerca Verde também ofereceu oportunidade para empresas de reciclagem que investem em tecnologias mais "limpas", e as concorrentes poluidoras são forçadas a deixarem o mercado. Estas exigências também criaram novas oportunidades para o processamento daqueles materiais nos Estados Unidos e na Europa, ao invés de enviá-los ao redor do globo.