Nascido Robert David Simon (29 de maio de 1941 – 11 de fevereiro de 2015), Bob Simon era um correspondente da televisão americana CBS News. Durante a sua carreira de jornalista premiado, abrangendo cinco décadas, ele cobriu crises, a guerra do Vietnã e a agitação em sessenta e sete países. Simon relatou a retirada das tropas americanas do Vietnã, a guerra do Yom Kippur, em 1973, e os protestos estudantis na Praça de Tiananmen da China em 1989. Durante a guerra de Golfo Persa em 1991, ele e quatro de sua equipe de TV foram capturados e presos pelo Iraque por quarenta dias, experiência da qual ele escreveu um livro, Quarenta Dias.

Simon tornou-se correspondente regular da revista de notícias semanal "60 Minutes" da CBS em 1996. A temporada de 2014-15 foi sua 19ª no semanário transmitido nas noites de domingo. Ele também foi correspondente em todas as sete temporadas de "60 Minutes II" até o término do programa, em 2005. Simon ganhou mais de 40 grandes prêmios, incluindo o Overseas Press Club e 27 prêmios Emmy de jornalismo. Ganhou a mais alta honraria do jornalismo eletrônico, o Alfred I. DuPont-Columbia University Award, pela peça "Shame of Srebrencia", um relatório do "60 Minutes II" sobre o genocídio durante a guerra da Bósnia.

Simon nasceu em uma família judia no distrito do Bronx, em Nova Iorque. Em 1962, formou-se Phi Beta Kappa pela Brandeis University com licenciatura em história. De 1964 a 1967, Simon serviu como oficial no serviço estrangeiro americano, foi bolsista da Fulbright na França e acadêmico da Woodrow Wilson. De 1969 a 1971, trabalhou no escritório de notícias de Londres da CBS e de 1971 a 1977 esteve nas centrais de Londres e Saigon, onde trabalhou como correspondente de guerra do Vietnã. Entre 1977 e 1981, foi designado para a agência de Notícias CBS Tel Aviv.

Em 11 de fevereiro de 2015, Simon morreu em um acidente de automóvel num táxi em Manhattan. Tinha 73 anos.